A Hidra

A jornalista, pedagoga e psicóloga Marlene Rodrigues desce aos fundos dos infernos da ditadura militar brasileira, vigente de 1964 a 1985, com contos que de fictício não têm nada: são histórias de vida de pessoas cujas identidades foram preservadas e de outras cujos nomes famosos Sobral Pinto, Luis Carlos Prestes, Madre Cristina, Teresa Arraes se sobressaíram pelo heroísmo e a resistência nos anos mais negros da história brasileira. Revelações de uma série de atentados monumentais que seriam praticados pelos militares para fazer parecer maior a ameaça terrorista que pairava sobre o país. As práticas de torturas que iam do coito anal forçado à presença de animais como jacarés e cães pitbulls nos calabouços onde os prisioneiros do regime, nus e arrebentados, tinham que dormir ao lado de ratos e cobras.
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